Uma experiência transversal que une arte e reflexão através de linguagens multidisciplinares é a proposta do projeto LABOR, que reúne Carlos Vergara e o francês David Ancelin juntamente com Arjan Martins, Caroline Valansi, Lynn Court, Oskar Metsavaht, Vincent Rosenblatt e Vicente de Mello.
Com organização curatorial de Victor Gorgulho, o resultado da Residência Artística Cruzada do Instituto Francês do Brasil está aberto ao público em uma exposição no studio OM.art, até o dia dia 19 de janeiro.
O projeto tem como fio condutor a prática do silk screen (ou serigrafia). “Fizemos uma pesquisa de mais de 30 nomes de artistas franceses e chegamos ao David Ancelin. Além de ter uma obra muito interessante e consistente, sua prática em serigrafia nos lembrou da produção do Vergara nos anos 60, quando o artista utilizava a técnica como forma de burlar a escassez
de recursos durante a ditadura militar. O título LABOR nasce da união entre a ideia de trabalho manual, fundamental para a serigrafia, com a atmosfera de laboratório que o projeto possui”, explica Victor Gorgulho.
O projeto começou a partir da residência do artista francês David Ancelin, no ateliê de Carlos Vergara, em Santa Teresa. Em dezembro, Vergara e Ancelin seguiram para o studio OM.art, no Jardim Botânico, para uma imersão com todos os artistas convidados e exposição das obras.
O projeto LABOR faz parte do programa Residência Artística Cruzada do Instituto Francês do Brasil, que trouxe David Ancelin para o país. O projeto terá continuidade em 2019, na França.
O studio OM.art fica na Rua Jardim Botânico, 997. Funcionamento: de quarta a sábado, das 13h às 18h. Entrada gratuita.